2.9.06
Grécia x Espanha: hora de decidir
O jogo
As duas seleções chegam à final com méritos. Venceram adversários considerados superiores e souberam atacar e defender com uma competência que não foi vista em nenhuma das adversárias. Do lado grego, o jogo coletivo visto no Campeonato Europeu de 2005 prevaleceu: sem grandes estrelas, a equipe do treinador Panagiotis Iannakis venceu um a um os sete adversários que cruzaram seu caminho.
Nas semifinais, naquela que talvez tenha sido a maior atuação da história do basquete grego, a equipe derrotou os Estados Unidos por 101 a 95. Em partida praticamente perfeita, os helênicos souberam partir para o ataque — deixando de lado por alguns momentos sua característica defensiva — e surpreenderam os norte-americanos.
Os espanhóis fizeram campanha igualmente perfeita: passaram ilesos pela primeira fase, depois venceram os atuais campeões do mundo e a Lituânia, e chegaram às semifinais. Com a Argentina — atual campeã olímpica — pela frente, muitos disseram que o sonho ibérico terminaria na decisão do terceiro lugar. Mas com uma defesa bem armada e um show de Pau Gasol, a equipe do técnico Pepu Hernández conquistou sua merecida vaga na decisão.
Chegamos, então, ao assunto que pode definir o jogo: Paul Gasol. Com uma lesão no pé, o pivô espanhol não jogará a decisão. Felipe Reyes, substituto natural, não está 100%. E, na partida final, a Espanha pode ter de improvisar para suprir a falta de seu maior talento.
Por essa e outras alternativas que emergem a poucas horas do confronto, trata-se de uma final imperdível. Que coroará um inédito e merecido campeão mundial.
Tem favorito?
Sim. Com a contusão de Gasol, a Grécia tem maiores chances de vencer. Mas eu não ousaria descartar os espanhóis, embora aposte nos gregos.
A receita para a Espanha
Três coisas são fundamentais: marcação reforçada no perímetro para evitar os arremessos de Vasileios Spanoulis e Theodoros Papaloukas, evitar o jogo de força no garrafão e explorar ao máximo os contra-ataques, com Juan Carlos Navarro e José Manuel Calderón.
A receita para a Grécia
Explorar o jogo de garrafão. Sem a presença de Pau Gasol, os espanhóis ficarão enfraquecidos nos setor. É a chance de Lazaros Papadopoulos e Sofoklis Schortsianitis fazerem a festa.
As duas seleções chegam à final com méritos. Venceram adversários considerados superiores e souberam atacar e defender com uma competência que não foi vista em nenhuma das adversárias. Do lado grego, o jogo coletivo visto no Campeonato Europeu de 2005 prevaleceu: sem grandes estrelas, a equipe do treinador Panagiotis Iannakis venceu um a um os sete adversários que cruzaram seu caminho.
Nas semifinais, naquela que talvez tenha sido a maior atuação da história do basquete grego, a equipe derrotou os Estados Unidos por 101 a 95. Em partida praticamente perfeita, os helênicos souberam partir para o ataque — deixando de lado por alguns momentos sua característica defensiva — e surpreenderam os norte-americanos.
Os espanhóis fizeram campanha igualmente perfeita: passaram ilesos pela primeira fase, depois venceram os atuais campeões do mundo e a Lituânia, e chegaram às semifinais. Com a Argentina — atual campeã olímpica — pela frente, muitos disseram que o sonho ibérico terminaria na decisão do terceiro lugar. Mas com uma defesa bem armada e um show de Pau Gasol, a equipe do técnico Pepu Hernández conquistou sua merecida vaga na decisão.
Chegamos, então, ao assunto que pode definir o jogo: Paul Gasol. Com uma lesão no pé, o pivô espanhol não jogará a decisão. Felipe Reyes, substituto natural, não está 100%. E, na partida final, a Espanha pode ter de improvisar para suprir a falta de seu maior talento.
Por essa e outras alternativas que emergem a poucas horas do confronto, trata-se de uma final imperdível. Que coroará um inédito e merecido campeão mundial.
Tem favorito?
Sim. Com a contusão de Gasol, a Grécia tem maiores chances de vencer. Mas eu não ousaria descartar os espanhóis, embora aposte nos gregos.
A receita para a Espanha
Três coisas são fundamentais: marcação reforçada no perímetro para evitar os arremessos de Vasileios Spanoulis e Theodoros Papaloukas, evitar o jogo de força no garrafão e explorar ao máximo os contra-ataques, com Juan Carlos Navarro e José Manuel Calderón.
A receita para a Grécia
Explorar o jogo de garrafão. Sem a presença de Pau Gasol, os espanhóis ficarão enfraquecidos nos setor. É a chance de Lazaros Papadopoulos e Sofoklis Schortsianitis fazerem a festa.