1.9.06

 

Espanha 75 x 74 Argentina: a batalha de Saitama

AP Photo
Chamar qualquer evento esportivo de guerra pode parecer forte demais, exagerado na maior parte das vezes. Não para a partida desta sexta-feira (1º) entre Espanha e Argentina. Um jogo emocionante em todas as suas nuances, decidido na última bola, no derradeiro arremesso, no rebote final. Uma batalha que ficará para sempre na história e na memória de quem ama o basquete.

A partida não foi das melhores tecnicamente, fruto do nervosismo das duas equipes. Mas não se pode acusar argentinos e espanhóis de não terem lutado até o fim. Quando o cronômetro zerou e apontou aos espanhóis o caminho de sua primeira final do torneio, os argentinos baixaram a cabeça. Não deveriam. Pepe Sanchez, Manu Ginóbili, Andrés Nocioni, Luis Scola e Fabrício Oberto (para citar o quinteto tiluar, apenas) foram fantásticos. Guerreiros. Deu inveja, como já havia confessado há alguns dias.

Mas hoje os espanhóis foram melhores. Pau Gasol — que saiu machucado e ainda não se sabe se jogará a final em plenas condições físicas — é um monstro. Não citarei seus números aqui (não agora), porque qualquer racionalização do que este catalão fez na partida é um desrespeito com os que assistiram ao jogo.

A dupla Sergio Rodriguez e Rudy Fernandez, que simboliza o futuro do bem sucedido basquete espanhol, também brilhou. Dá gosto de ver os dois jogarem juntos. Evitarei comparações com outros duetos. Desmerecia a qualidade de ambos.

Sobre o jogo, menos filosoficamente e mais tecnicamente, nenhuma das seleções jogou o melhor que poderia. A Espanha destacou-se pela defesa — mais que nas outras partidas — e pelos contra-ataques, menos que nos demais jogos.

Do lado argentino, nenhuma característica saltou aos olhos. Destacaria, por pura falta de algum aspecto técnico que tenha aparecido melhor, a vontade com que os sul-americanos foram “buscar” o jogo no minuto final.

Ainda tiveram a chance com Nocioni, da zona morta, no segundo final. A bola do ala, que caíra tantas vezes, quicou sobre o aro e saiu. Não se pode vencer sempre.

Comentarios:
Um jogo EMOCIONANTE. Com muitos erros mas sensacional. Como joga o Paul Gasol hein ?
 
Nando,

Gasol para mim está na disputa para melhor jogador do Mundial, fácil.

É um monstro o espanhol. Espero que possa jogar na final

abraço, até
 
Quando crescer, vou ser igual o Gasol !

A Espanha teve todos os méritos pela vitória.Apostava muito na Argentina, mas foi uma derrota feliz !

O nível técnico do jogo pode até ter sido baixo. Quando isso acontece de uma lado, o jogo fica monolítico e previsível. Hoje o revés tomou conta dos dois times.

Nessa situação saem as firulas e a genialidade. Entram em campo a pressão e a garra.

Me comportando de forma extremamente eugênica, diria que esse foi o duelo de um só sangue!
 
Pode parecer estranho um brasileiro torcer pelos Argentinos.. mas juro que torci muito pelos hermanos. Apesar do "revés" (citado pelo Rainer), os "latinos" mostram que o esporte pode ser feito, também, de muita garra e determinação. E amor à camisa, coisa que o Brasil tem perdido e muito nos últimos anos. Bom "trabalho" pra Grécia..
 
Rainer,

assino embaixo no comentário.

Mas o Gasol sou eu, sou mais alto.

Você é no máximo um Navarro (e olha lá!)

abraço, até
 
Carleras,

no basquete pode torcer para eles sem medo!

eu tenho até inveja da maneira como eles jogam.

No futebol, pode torcer também. Você tá secando bem, continue assim, hahaha

abraço, até!
 
O blog é sobre basquete ou pornografia? Que foto mais dúbia. ahauahauahaua
 
Charles,

tem esporte maais pornógrafico do que esse?

"Fulano meteu bola o tempo todo"...

Eu, hein!

Abraço, até mais
 
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