22.8.06
Turquia 73 x 71 Brasil: um time que não merece vencer
Fotos: AP Photo
Não sei por onde começar. Posso falar mais uma vez da passividade dos três pontos, das trocas de marcação erradas, da instabilidade dos mais jovens, da apatia dos mais experientes. Dizer que os erros se repetiram, que o banco continuou inoperante, que o adversário sequer jogou o que sabe e, ainda assim conseguiu nos vencer.
Posso criticar a confederação, dizer que a seleção perdeu o glamour de outros tempos, que o técnico é um adepto de panelinhas ridículas e desagregador. Mencionar números, estatísticas que — embora nem sempre digam a verdade — escancaram a situação de um time que não sabe o que fazer com a bola. Dados que mostram uma equipe — seria mesmo uma equipe? — sem padrão de jogo, sem concepção de coletividade, sem comando dentro e fora da quadra.
Pois fiquem tranqüilos. Posso e vou falar de tudo isso. E conto com a participação de todos na caixa de comentários, para que possamos promover um debate sobre os rumos a serem tomados. Afinal, mais do que uma série de opiniões e palpites, muito além de uma lista de resultados, este espaço se propõe, sobretudo, a debater o basquete nacional. O combalido esporte da bola laranja respirava com a ajuda de aparelhos até a manhã de hoje. De agora em diante o que temos? Eutanásia?
Escolhi — quase aleatoriamente — dez fatores que considero primordiais no basquete. Que tal analisar o Brasil de hoje sob o prisma de cada um deles?
Defesa
Talvez o maior problema desta equipe tenha sido não encaixar uma marcação eficiente e consistente. O sistema de zona 3-2, usado em partes do amistoso contra os Estados Unidos e em alguns momentos na partida de hoje, mostrou-se válido, mas não pode ser usado durante toda a partida. Em uma equipe sem banco (falaremos disso mais tarde), fica difícil fazer pressão o tempo todo devido ao desgaste físico dos atletas.
Soma-se a isto o fato de alguns jogadores brasileiros não saberem marcar (me impressiona o quanto Nezinho usa os braços e faz faltas ao pressionar os adversários; Guilherme invariavelmente é superado no 1 x 1) e o quadro torna-se desastroso. Além disso, a passividade aos arremessos de três mais uma vez ficou evidente: os turcos arremessaram 24 vezes (acertaram dez, o aproveitamento caiu no segundo tempo); o Brasil tentou 17 e acertou duas (12%).
Lance livre
Se alguém acreditava que a frase clássica “lance livre ganha jogo” é apenas mais um chavão basqueteiro, a partida de hoje mostrou que não. É inadmissível que uma equipe composta por jogadores profissionais tenha aproveitamento de 62% (23/37). Leandrinho, que teve a chance de matar a partida a 6s do fim, acertou 8/16 — pífios 50%. Na NBA, o armador tem 77% (84% em playoffs, o que o credenciaria a ser um definidor).
Aqui entra uma observação: critico a comissão técnica, sim. Mas nenhum técnico no mundo pode entrar em quadra para cobrar os lances livres. Talvez seja o único momento da partida em que o jogador tem toda a responsabilidade por acertar ou errar.
Concentração
Em um jogo de Mundial, com duas equipes de nível técnico semelhante, cometer faltas técnicas chega a ser absurdo. Pois nesta terça-feira a duas equipes o fizeram. A Turquia, no segundo quarto: Marcelinho cobrou os dois lances livres e errou ambos; logo depois errou uma bandeja.
No quarto período foi a vez de Huertas gritar com um adversário depois de levar um toco — a meu ver legítimo, mas a arbitragem marcou falta. Resultado: o Brasil perdeu a posse de bola, a Turquia acertou os dois lances livres e emendou uma bola de três para virar o jogo. O ataque de cinco pontos desestabilizou o time brasileiro.
Individualidade
Faltou — ainda falta — aos jogadores a capacidade de discernir entre o momento de fazer uma jogada individual e a hora de passar a bola. O Brasil não tem um craque e talvez nem precise de um. Mas ter alguém que posso colocar a bola embaixo do braço nos momentos de decisão é fundamental. Alguém que não erre lances livres decisivos, também.
Jogo coletivo
Resquícios de coletividade foram vistos no jogo de hoje, sim. Algumas jogadas em que todos os jogadores tocavam na bola, passes bem pensados... Mas ainda foi pouco. Um número ínfimo perto do necessário para construir um time vencedor.
Antes que digam que sou contraditório ao listar jogo coletivo e individualidade, o que penso: a qualidade individual só se destaca quando um time funciona, com todos reconhecendo as limitações e qualidades de si mesmo e dos companheiros.
Seleção de arremesso
Duas observações que confirmei hoje e acho que mereçam ser destacadas: um arremesso de três de Nezinho, quando o Brasil tinha 18s de posse para queimar e uma observação que fiz sobre Marcelinho: o armador raras vezes passa a bola duas vezes no ataque. Ele faz um passe, se receber de novo, chuta de três, independente do tempo restante para se fazer a jogada.
São vícios que têm de ser corrigidos. Como vários outros de outros jogadores, principalmente quanto à “hora de arremessar”. O time brasileiro passa a impressão (seria só impressão) de que se perde quando tem a bola nas mãos.
Comando
Falta à seleção um líder dentro de quadra, sim. Leandrinho, o melhor jogador da equipe, é tímido. Varejão reclama mais do árbitro do que de eventuais erros de colegas. Splitter — a surpresa positiva do Mundial — não tem o perfil.
Mas o que falta, realmente, é um técnico que vibre e cobre com veemência que suas instruções sejam seguidas. Não se trata de berrar e dar piti à beira da quadra. Mas de, nos pedidos de tempo, mostrar o que está errado e apontar o dedo para quem fez a besteira. O comportamento do técnico da Turquia não era exagerado, nem passivo demais. Quem venceu o jogo?
Banco
O elenco do Mundial permite até 12 jogadores por equipe. O Brasil usou praticamente dez — André Bambu e Caio só jogaram contra o Catar. Além disso, Murilo e Estevam, embora sejam dos melhores que atuam no basquete nacional, não têm o nível do restante da equipe. Nezinho engrossa a lista e sobram apenas sete jogadores.
Seria a conta justa para um time jogar no limite de suas forças: sete atletas, o que limita as rotações e engessaria o jogo. Lula usa mais, para poupar um ou outro titular e mexer no ritmo da partida. Geralmente não dá acerto — as exceções ficam por contra das entradas de Alex (para dar velocidade) e Marcelinho (quando bem utilizado — leia-se nunca — com o intuito de acertar bolas de longa distância).
Em suma, falta-nos um banco. O que, em alto nível, é imperdoável.
Padrão de jogo
É utopia falar em padrão de jogo na seleção brasileira. Quando tem a bola, a equipe torna-se algo imprevisível, não pela qualidade dos jogadores (que de fato existe), mas pela loteria em que se transforma cada ataque.
Praticamente não há jogadas ensaiadas, bloqueios, corta-luzes. Até os arremessos de perímetro sumiram, engolidos pela volúpia das cestas de três e pelos pontos no garrafão.
Treinamento
Em vez de testar jogadas e variações de marcação, a equipe fez cinco amistosos contra a Nova Zelândia. Venceu os cinco e maquiou os defeitos que antes pareciam latentes.
Depois, não ganhou de mais ninguém — certo... ganhou de China e Catar — e todos os antigos problemas saltaram aos olhos.
Durante a transmissão do Sportv no jogo contra a Austrália, o repórter Bruno Lawrence informou que Lula havia treinado duas jogadas para o fim do jogo, no caso de decisão na última bola. Duas?
A título de comparação (uma comparação quase canibalesca...): Phil Jackson, no Chicago Bulls dos anos 90, tinha pelo menos quatro opções de jogada para cada jogador! Michael Jordan, o finalizador, Kerr e Paxson (os arremessadores de três) tinham ainda mais alternativas na cabeça.
Não sei por onde começar. Posso falar mais uma vez da passividade dos três pontos, das trocas de marcação erradas, da instabilidade dos mais jovens, da apatia dos mais experientes. Dizer que os erros se repetiram, que o banco continuou inoperante, que o adversário sequer jogou o que sabe e, ainda assim conseguiu nos vencer.
Posso criticar a confederação, dizer que a seleção perdeu o glamour de outros tempos, que o técnico é um adepto de panelinhas ridículas e desagregador. Mencionar números, estatísticas que — embora nem sempre digam a verdade — escancaram a situação de um time que não sabe o que fazer com a bola. Dados que mostram uma equipe — seria mesmo uma equipe? — sem padrão de jogo, sem concepção de coletividade, sem comando dentro e fora da quadra.
Pois fiquem tranqüilos. Posso e vou falar de tudo isso. E conto com a participação de todos na caixa de comentários, para que possamos promover um debate sobre os rumos a serem tomados. Afinal, mais do que uma série de opiniões e palpites, muito além de uma lista de resultados, este espaço se propõe, sobretudo, a debater o basquete nacional. O combalido esporte da bola laranja respirava com a ajuda de aparelhos até a manhã de hoje. De agora em diante o que temos? Eutanásia?
Escolhi — quase aleatoriamente — dez fatores que considero primordiais no basquete. Que tal analisar o Brasil de hoje sob o prisma de cada um deles?
Defesa
Talvez o maior problema desta equipe tenha sido não encaixar uma marcação eficiente e consistente. O sistema de zona 3-2, usado em partes do amistoso contra os Estados Unidos e em alguns momentos na partida de hoje, mostrou-se válido, mas não pode ser usado durante toda a partida. Em uma equipe sem banco (falaremos disso mais tarde), fica difícil fazer pressão o tempo todo devido ao desgaste físico dos atletas.
Soma-se a isto o fato de alguns jogadores brasileiros não saberem marcar (me impressiona o quanto Nezinho usa os braços e faz faltas ao pressionar os adversários; Guilherme invariavelmente é superado no 1 x 1) e o quadro torna-se desastroso. Além disso, a passividade aos arremessos de três mais uma vez ficou evidente: os turcos arremessaram 24 vezes (acertaram dez, o aproveitamento caiu no segundo tempo); o Brasil tentou 17 e acertou duas (12%).
Lance livre
Se alguém acreditava que a frase clássica “lance livre ganha jogo” é apenas mais um chavão basqueteiro, a partida de hoje mostrou que não. É inadmissível que uma equipe composta por jogadores profissionais tenha aproveitamento de 62% (23/37). Leandrinho, que teve a chance de matar a partida a 6s do fim, acertou 8/16 — pífios 50%. Na NBA, o armador tem 77% (84% em playoffs, o que o credenciaria a ser um definidor).
Aqui entra uma observação: critico a comissão técnica, sim. Mas nenhum técnico no mundo pode entrar em quadra para cobrar os lances livres. Talvez seja o único momento da partida em que o jogador tem toda a responsabilidade por acertar ou errar.
Concentração
Em um jogo de Mundial, com duas equipes de nível técnico semelhante, cometer faltas técnicas chega a ser absurdo. Pois nesta terça-feira a duas equipes o fizeram. A Turquia, no segundo quarto: Marcelinho cobrou os dois lances livres e errou ambos; logo depois errou uma bandeja.
No quarto período foi a vez de Huertas gritar com um adversário depois de levar um toco — a meu ver legítimo, mas a arbitragem marcou falta. Resultado: o Brasil perdeu a posse de bola, a Turquia acertou os dois lances livres e emendou uma bola de três para virar o jogo. O ataque de cinco pontos desestabilizou o time brasileiro.
Individualidade
Faltou — ainda falta — aos jogadores a capacidade de discernir entre o momento de fazer uma jogada individual e a hora de passar a bola. O Brasil não tem um craque e talvez nem precise de um. Mas ter alguém que posso colocar a bola embaixo do braço nos momentos de decisão é fundamental. Alguém que não erre lances livres decisivos, também.
Jogo coletivo
Resquícios de coletividade foram vistos no jogo de hoje, sim. Algumas jogadas em que todos os jogadores tocavam na bola, passes bem pensados... Mas ainda foi pouco. Um número ínfimo perto do necessário para construir um time vencedor.
Antes que digam que sou contraditório ao listar jogo coletivo e individualidade, o que penso: a qualidade individual só se destaca quando um time funciona, com todos reconhecendo as limitações e qualidades de si mesmo e dos companheiros.
Seleção de arremesso
Duas observações que confirmei hoje e acho que mereçam ser destacadas: um arremesso de três de Nezinho, quando o Brasil tinha 18s de posse para queimar e uma observação que fiz sobre Marcelinho: o armador raras vezes passa a bola duas vezes no ataque. Ele faz um passe, se receber de novo, chuta de três, independente do tempo restante para se fazer a jogada.
São vícios que têm de ser corrigidos. Como vários outros de outros jogadores, principalmente quanto à “hora de arremessar”. O time brasileiro passa a impressão (seria só impressão) de que se perde quando tem a bola nas mãos.
Comando
Falta à seleção um líder dentro de quadra, sim. Leandrinho, o melhor jogador da equipe, é tímido. Varejão reclama mais do árbitro do que de eventuais erros de colegas. Splitter — a surpresa positiva do Mundial — não tem o perfil.
Mas o que falta, realmente, é um técnico que vibre e cobre com veemência que suas instruções sejam seguidas. Não se trata de berrar e dar piti à beira da quadra. Mas de, nos pedidos de tempo, mostrar o que está errado e apontar o dedo para quem fez a besteira. O comportamento do técnico da Turquia não era exagerado, nem passivo demais. Quem venceu o jogo?
Banco
O elenco do Mundial permite até 12 jogadores por equipe. O Brasil usou praticamente dez — André Bambu e Caio só jogaram contra o Catar. Além disso, Murilo e Estevam, embora sejam dos melhores que atuam no basquete nacional, não têm o nível do restante da equipe. Nezinho engrossa a lista e sobram apenas sete jogadores.
Seria a conta justa para um time jogar no limite de suas forças: sete atletas, o que limita as rotações e engessaria o jogo. Lula usa mais, para poupar um ou outro titular e mexer no ritmo da partida. Geralmente não dá acerto — as exceções ficam por contra das entradas de Alex (para dar velocidade) e Marcelinho (quando bem utilizado — leia-se nunca — com o intuito de acertar bolas de longa distância).
Em suma, falta-nos um banco. O que, em alto nível, é imperdoável.
Padrão de jogo
É utopia falar em padrão de jogo na seleção brasileira. Quando tem a bola, a equipe torna-se algo imprevisível, não pela qualidade dos jogadores (que de fato existe), mas pela loteria em que se transforma cada ataque.
Praticamente não há jogadas ensaiadas, bloqueios, corta-luzes. Até os arremessos de perímetro sumiram, engolidos pela volúpia das cestas de três e pelos pontos no garrafão.
Treinamento
Em vez de testar jogadas e variações de marcação, a equipe fez cinco amistosos contra a Nova Zelândia. Venceu os cinco e maquiou os defeitos que antes pareciam latentes.
Depois, não ganhou de mais ninguém — certo... ganhou de China e Catar — e todos os antigos problemas saltaram aos olhos.
Durante a transmissão do Sportv no jogo contra a Austrália, o repórter Bruno Lawrence informou que Lula havia treinado duas jogadas para o fim do jogo, no caso de decisão na última bola. Duas?
A título de comparação (uma comparação quase canibalesca...): Phil Jackson, no Chicago Bulls dos anos 90, tinha pelo menos quatro opções de jogada para cada jogador! Michael Jordan, o finalizador, Kerr e Paxson (os arremessadores de três) tinham ainda mais alternativas na cabeça.
Comentarios:
<< Home
Nao é preciso de muito tempo para analisar esse time nao:
1 - Leandrinho só serve para liderar equipe de basquete brasileiro, quando precisou comnadar, liderar, colocar nos ombros e caminhar para a vitoria, todo mundo viu o que aconteceu: PIPOCOU e pipocou feio.
2 - MArcelinho é patético, um técnico médio usaria ele por no máximo 10min. No Brasil ele deve jogar uns 25.
3 - Guilherme é lastimável como jogador de basquete. A posicao 3 é tao carente que ele chega como solucao.
1 - Leandrinho só serve para liderar equipe de basquete brasileiro, quando precisou comnadar, liderar, colocar nos ombros e caminhar para a vitoria, todo mundo viu o que aconteceu: PIPOCOU e pipocou feio.
2 - MArcelinho é patético, um técnico médio usaria ele por no máximo 10min. No Brasil ele deve jogar uns 25.
3 - Guilherme é lastimável como jogador de basquete. A posicao 3 é tao carente que ele chega como solucao.
Bruno,
realmente, as três conclusões que você pinçou são "de cara" alguns dos maiores problemas.
Mas calma, tem mais... hehehehe
O saco não tem fundo!
Abraço
realmente, as três conclusões que você pinçou são "de cara" alguns dos maiores problemas.
Mas calma, tem mais... hehehehe
O saco não tem fundo!
Abraço
Thiago, já lhe disse algumas coisas sobre a comparação lula ferreira e phil jackson, mas não vou repetir. e essa seleção não merece o nosso respeito. ainda bem que não perdi o curso de manhã, nem quebrei nenhum copo, como na vez passada. abs, parabéns.
Oscar,
a culpa é um pouco sua também, rapá!
Não adianta fugir não... foi o culto à bola de três que criou esse "estilo de jogo" (não, não chega a ser um estilo de jogo...) brasileiro.
Vale lembrar que o Brasil foi bicampeão mundial sem linha dos três!
Hahahaha, abraço
a culpa é um pouco sua também, rapá!
Não adianta fugir não... foi o culto à bola de três que criou esse "estilo de jogo" (não, não chega a ser um estilo de jogo...) brasileiro.
Vale lembrar que o Brasil foi bicampeão mundial sem linha dos três!
Hahahaha, abraço
Fábio,
o "canibalesca" foi em sua homenagem!
Não fossem caras como você, Guilherme, Alfredo e Rodrigo, duvido que esse blog existiria!
Abraço
o "canibalesca" foi em sua homenagem!
Não fossem caras como você, Guilherme, Alfredo e Rodrigo, duvido que esse blog existiria!
Abraço
Algo vital, a meu ver, é enaltecer o jogo do Leandrinho. Ele jogou bem, marcou vinte e tantos pontos, comandou o time e foi muito decidido e consciente para um lance decisivo. Sim, ele errou 2 lances livres, teve 50% de aproveitamento.
Mas vejamos bem, quem entregou o jogo foram as besteiras de sempre: Xilique do Huertas desnecessário pois foi humilhado com um toco incrível = 5 pontos para os Turcos.
Apatia de Marcelinho + Arremessos "pedrada" = mínimo de 15 pontos perdidos.
Concordo que a equipe toda está apática e reflete muito bem o basquete nacional, apático, desestruturado, desanimado e sem opções. Pra quem acha que é exagero, o melhor blog e o que as pessoas acompanham pra saber quais jogos vão passar na TV é de um particular( o seu caso, que nem sei quem voce é ainda, só sei que acerta tudo que fala ).
Não existe cobertura na mídia e ainda temos que aguentar os saudosisto-nacionalistas dizendo que o basquete brasileiro está perdendo pois está perdendo seus jogadores para a Europa e NBA. EU discordo completamente, o Brasil não está fazendo papelão no mundial, ele está perdendo por menos de 10 pontos, o que é, derrotas de 1x0 se formos comparar com o futebol. Isso não é vergonhoso, e só estamos perdendo de tão pouco pois temos Varejão e Leandro Barbosa, jogadores experientes, pontuadores e guerreiros.
Falta sim, um técnico que saiba trabalhar com dificuldades. Alguém que consiga dizer: Ei, o basquete Brasileiro é uma porcaria por causa dos dirigentes, porém precisamos esquecer disso tudo e rápido, para poder passar por cima dos Turcos que não estão nem aí pra isso.
Com um pivô como Splitter e desestimulado, é difícil obter êxito na marcação, imagina contra os times A. Por isso ele precisa entrar focado, com vontade de ganhar. O time brasileiro dorme no ponto, espera o adversário ditar o ritmo do jogo. O xilique do Huertas só demonstra a apatia e o individualismo do time, que reflete a apatia do basquete nacional, envolto em brigas e sangue-suguices de quem não tem nada a ver com a beleza do esporte, os cartolas.
Mas vejamos bem, quem entregou o jogo foram as besteiras de sempre: Xilique do Huertas desnecessário pois foi humilhado com um toco incrível = 5 pontos para os Turcos.
Apatia de Marcelinho + Arremessos "pedrada" = mínimo de 15 pontos perdidos.
Concordo que a equipe toda está apática e reflete muito bem o basquete nacional, apático, desestruturado, desanimado e sem opções. Pra quem acha que é exagero, o melhor blog e o que as pessoas acompanham pra saber quais jogos vão passar na TV é de um particular( o seu caso, que nem sei quem voce é ainda, só sei que acerta tudo que fala ).
Não existe cobertura na mídia e ainda temos que aguentar os saudosisto-nacionalistas dizendo que o basquete brasileiro está perdendo pois está perdendo seus jogadores para a Europa e NBA. EU discordo completamente, o Brasil não está fazendo papelão no mundial, ele está perdendo por menos de 10 pontos, o que é, derrotas de 1x0 se formos comparar com o futebol. Isso não é vergonhoso, e só estamos perdendo de tão pouco pois temos Varejão e Leandro Barbosa, jogadores experientes, pontuadores e guerreiros.
Falta sim, um técnico que saiba trabalhar com dificuldades. Alguém que consiga dizer: Ei, o basquete Brasileiro é uma porcaria por causa dos dirigentes, porém precisamos esquecer disso tudo e rápido, para poder passar por cima dos Turcos que não estão nem aí pra isso.
Com um pivô como Splitter e desestimulado, é difícil obter êxito na marcação, imagina contra os times A. Por isso ele precisa entrar focado, com vontade de ganhar. O time brasileiro dorme no ponto, espera o adversário ditar o ritmo do jogo. O xilique do Huertas só demonstra a apatia e o individualismo do time, que reflete a apatia do basquete nacional, envolto em brigas e sangue-suguices de quem não tem nada a ver com a beleza do esporte, os cartolas.
Acho que os problemas são muito mais fundos. Este papo de que a Austrália não joga nada, por exemplo, foi ridículo já que eles são campeões mundiais junior. A grande verdade é que basta olhar onde jogam os nossos melhores jogadores para concluir-se que só milagre fará o Brasil chegar a algum lugar. Afora o Leandrinho que joga muito na NBA do lado de gente muito melhor do que na nossa seleção e assim naturalmente cresce, o Anderson e o Thiago que parecem ter um bom futuro não sobra ninguém. O Guilherme foi para a Europa para jogar na Ucrânia. O Marcelinho Machado foi, voltou e já vai de novo. O Alex nem foi para a NBA direito.
O fato é que sem formar uma base, quem sabe uma seleção permanente, o Brasil perde o bonde. Já não se classificou mais nem para o Mundial sub-20. Estamos bem atrás de Porto Rico.
O fato é que sem formar uma base, quem sabe uma seleção permanente, o Brasil perde o bonde. Já não se classificou mais nem para o Mundial sub-20. Estamos bem atrás de Porto Rico.
é... a coisa tá feia mesmo. não acompanhei o jogo, mas vi depois os comentários no sport tv e os "melhores" momentos do jogo.
Fala sério! Tá um horror mesmo. Sei lá, é uma falta de profissionalismo, falta de atenção, falta de garra, falta de tudo que até falta ânimo para assistir os jogos. Mas,enfim, contudo,entretanto, é preciso sempre ter esperanças, mesmo incertas.
Fala sério! Tá um horror mesmo. Sei lá, é uma falta de profissionalismo, falta de atenção, falta de garra, falta de tudo que até falta ânimo para assistir os jogos. Mas,enfim, contudo,entretanto, é preciso sempre ter esperanças, mesmo incertas.
Acho que ainda estou em forma pra jogar nesse time, ainda mais com meu programa personal de AB-Shaper, que deixa seu abdômen sarado sem nenhum esforço!!!
Hahahahahaha!!!
Se eu estivesse lá, marcava uns 30 pontos!
Hahahahahaha!!!
Se eu estivesse lá, marcava uns 30 pontos!
Davi,
quando fui criar o blog, pensei exatamente o que você disse: ninguém "oficial" vai fazer, então o que me resta é alimentar minha paixão (e a de tantas outras pessoas) de uma forma alternativa!
Tem dado certo, ainda bem!
Abraço, valeu!
quando fui criar o blog, pensei exatamente o que você disse: ninguém "oficial" vai fazer, então o que me resta é alimentar minha paixão (e a de tantas outras pessoas) de uma forma alternativa!
Tem dado certo, ainda bem!
Abraço, valeu!
Rony,
concordo em partes com você. A Austrália é mediocre (no sentido dicionarizado da palavra, ou seja, mediana). Mas o Brasil também é porque não temos nem um padrão de jogo, muito menos condições de variar o ritmo da partida.
Sobre o lugar onde os jogadores jogam, a questão é preocupante. Mas, pior ainda, é se eles de fato jogam por lá. Não adianta o cara estar nos Lakers e jogar só "garbage time".
O Jasikevicius, da Lituânia, jogava no Maccabi, de Israel. Um grande time, apesar de o país não ter expressão. O Machado vai jogar no Zalgiris Kaunas, que não é ruim... mas a questão é quanto e como ele vai atuar...
abraço, valeu!
concordo em partes com você. A Austrália é mediocre (no sentido dicionarizado da palavra, ou seja, mediana). Mas o Brasil também é porque não temos nem um padrão de jogo, muito menos condições de variar o ritmo da partida.
Sobre o lugar onde os jogadores jogam, a questão é preocupante. Mas, pior ainda, é se eles de fato jogam por lá. Não adianta o cara estar nos Lakers e jogar só "garbage time".
O Jasikevicius, da Lituânia, jogava no Maccabi, de Israel. Um grande time, apesar de o país não ter expressão. O Machado vai jogar no Zalgiris Kaunas, que não é ruim... mas a questão é quanto e como ele vai atuar...
abraço, valeu!
cada ataque do brasil é uma incógnita, ou um "samba do criolo doido". Só tem correria e precipitação. Jogadores mal posicionados, nervosos, querendo decidir o jogo em uma bola e que não conseguem fazer uma mínima leitura da partida. Temos problemas graves no comando, sim! mas, dentro da quadra também falta coragem e personalidade pra quase todos os jogadores.
Outra coisa: a cada 8 minutos jogando mal, o brasil melhora, joga 2 bem. Daí o lula muda o time... e tudo cai por terra.
tentando buscar soluções.... o que fazer??? será que só mudar o comando do basquete brasileiro funcionaria? montar uma estrutura mais profissional, da base ao time adulto?...........
Outra coisa: a cada 8 minutos jogando mal, o brasil melhora, joga 2 bem. Daí o lula muda o time... e tudo cai por terra.
tentando buscar soluções.... o que fazer??? será que só mudar o comando do basquete brasileiro funcionaria? montar uma estrutura mais profissional, da base ao time adulto?...........
Nossa, esse blog tá bombando. Parabéns Thiaguito! Só hoje passei aqui... E o Leandrinho é a revelação do Mundial. kkkkkkkkk...
Paulinha Parreira
Paulinha Parreira
O peso dos detalhes. Tem loucos (eu?!) pensando que pra se ganhar do Brasil você precisa de três jogadores. Super-jogadores?! Nããão!!!
Um chuta de três e o outro converte os lances livres...Vitória certa!
E o terceiro?! Doooort...O terceiro é o Marcelinho, seu burro.
Um chuta de três e o outro converte os lances livres...Vitória certa!
E o terceiro?! Doooort...O terceiro é o Marcelinho, seu burro.
Será possível que a comissão técnica será mantida após esta vergonha que estamos acompanhando?
E tem mais pela frente: mês que vem é o feminino, que já começa o mundial com 0% de chances de título realmente, no máximo um bronzezinho bem mixuruca!!!
CHEGA DISSO!
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E tem mais pela frente: mês que vem é o feminino, que já começa o mundial com 0% de chances de título realmente, no máximo um bronzezinho bem mixuruca!!!
CHEGA DISSO!
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