31.8.06

 

Grécia x Estados Unidos: confronto de opostos

Fotos: AP Photo
O jogo:

Talvez nenhuma partida do Mundial até agora tenha colocado frente a frente escolas de basquete tão diferentes. Os gregos, com um estilo defensivo e que privilegia as ações coletivas — tanto no ataque quanto na defesa — destacam-se pela eficiência. Jogam de forma simples, mas vencem de modo categórico, anulando as principais armas do adversário.

Os Estados Unidos, ao contrário da equipe helênica, têm várias estrelas em seu grupo e baseiam suas ações no ataque na individualidade de seus melhores jogadores — como são muitos, os pontos acabam bem distribuídos, dando a impressão de que o time é um primor de coletividade. O que, embora não seja uma completa inverdade, não é comparável à solidariedade dos gregos.

Tem favorito?

Tem sim. Não adianta fugir à regra: a Grécia pode vencer, mas uma derrota norte-americana será surpreendente.

A receita para a Grécia:

Marcar por zona. Os norte-americanos já mostraram dificuldades para pontuar nesse tipo de defesa e os gregos sabem fazê-la muito bem. Evitar que os norte-americanos arremessem de três é fundamental, já que — em um dia inspirado — há muito jogadores capazes de desequilibrar o jogo neste fundamental.

Impedir o confronto dentro do garrafão também é essencial. Embora sejam esforçados e bons jogadores, os pivôs gregos (Papadopoulos e Schortsantidis) não suportam Elton Brand ou Dwight Howard em um bom dia e podem ficar carregados de faltas.

A receita para os Estados Unidos:

Usar a superioridade física e técnica de seus jogadores. Embora como equipe os ianques ainda não rendam tão bem quanto poderiam — mas têm melhorado com o tempo e nas Olimpíadas estará voando —, as estrelas são capazes de fazer a diferença. Em um dia inspirado de Dwyane Wade ou Lebron James (ou mesmo de um coadjuvante, como Brad Miller), é difícil para qualquer equipe vencê-los.

A concentração também é um fator importante. No primeiro tempo contra a Alemanha, os americanos pareciam confusos diante do bom esquema de marcação montado pelo time rival. Contra a Grécia, vacilos deste tipo dificilmente serão perdoados.

Comentarios:
pois é, deu zebra absurda.

Mas mantenho meu pensamento de sempre: são dois esportes de diferentes, um é o basquete mundial, chato, burocratico e sem graça.

Outro é a NBA...

E o que importa, todo mundo sabe, é a NBA! O mundial foi divertido, agora perdeu completamente a graça...

Premio de consolação seria o brasil jogar bem, mas agora vai dar pra dormir mais tranquilo nessas madrugadas a fora...
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?