28.8.06
Grécia 95 x 64 China: um time que sabe vencer
AP Photo
Entre as quatro seleções apontadas com favoritas, a Grécia é a mais discreta. Sem estrelas e com jogo extremamente coletivo, parece frágil em determinados momentos da partida. A impressão é de que — por não ter um grande astro — ninguém chamará a responsabilidade para definir a partida.
O time helênico tem, contudo, algo que é imprescindível a uma seleção que pretende chegar a algum lugar: uma coletânea de variações táticas que podem mudar a cara de um jogo. Foi assim que conseguiram vencer a China e passar às quartas-de-final do Mundial.
Baseados no jogo de garrafão e aproveitando-se da presença imponente de Yao Ming, os chineses começaram na frente e fecharam o primeiro quarto com 18 a 11. Diante da apatia dos gregos, a vantagem poderia ter sido ainda maior. Os asiáticos não souberam aproveitar a chance.
Foi então que os atuais campeões europeus mudaram a cara do jogo. Passaram a marcar pressão na quadra adversária. A alteração forçou os chineses a tirarem Yao Ming do garrafão — o pivô passou a buscar mais jogo, apresentando-se como opção fora da área pintada.
Em um time tão coletivamente efetivo é difícil escolher os destaques, mas pode-se dizer que o pivô Sofoklis Schortsianitis e o armador Theodoros Papaloukas tiveram importância fundamental. O primeiro porque se portou muito bem contra Yao Ming e Yi Jianlian, anulando a principal arma chinesa; o segundo, pela precisão nos arremessos — 9/13 entre os lances de quadra — pelas seis assistências e cinco roubadas de bola.
Com o garrafão neutralizado ainda no segundo quarto, a China virou pressa fácil. No fim da primeira metade de jogo, o placar já apontava vantagem grega: 41 a 36.
O período seguinte matou qualquer possibilidade de reação: 26 a 6 em favor dos helênicos, que tiveram 50% de aproveitamento nos três pontos e superaram o adversário até nos rebotes (Ming pegou oito nos dois primeiros quartos, depois sumiu).
A Grécia enfrenta a França, no duelo das defesas. Uma legítima amostra do que há de mais moderno no basquete europeu.

O time helênico tem, contudo, algo que é imprescindível a uma seleção que pretende chegar a algum lugar: uma coletânea de variações táticas que podem mudar a cara de um jogo. Foi assim que conseguiram vencer a China e passar às quartas-de-final do Mundial.
Baseados no jogo de garrafão e aproveitando-se da presença imponente de Yao Ming, os chineses começaram na frente e fecharam o primeiro quarto com 18 a 11. Diante da apatia dos gregos, a vantagem poderia ter sido ainda maior. Os asiáticos não souberam aproveitar a chance.
Foi então que os atuais campeões europeus mudaram a cara do jogo. Passaram a marcar pressão na quadra adversária. A alteração forçou os chineses a tirarem Yao Ming do garrafão — o pivô passou a buscar mais jogo, apresentando-se como opção fora da área pintada.
Em um time tão coletivamente efetivo é difícil escolher os destaques, mas pode-se dizer que o pivô Sofoklis Schortsianitis e o armador Theodoros Papaloukas tiveram importância fundamental. O primeiro porque se portou muito bem contra Yao Ming e Yi Jianlian, anulando a principal arma chinesa; o segundo, pela precisão nos arremessos — 9/13 entre os lances de quadra — pelas seis assistências e cinco roubadas de bola.
Com o garrafão neutralizado ainda no segundo quarto, a China virou pressa fácil. No fim da primeira metade de jogo, o placar já apontava vantagem grega: 41 a 36.
O período seguinte matou qualquer possibilidade de reação: 26 a 6 em favor dos helênicos, que tiveram 50% de aproveitamento nos três pontos e superaram o adversário até nos rebotes (Ming pegou oito nos dois primeiros quartos, depois sumiu).
A Grécia enfrenta a França, no duelo das defesas. Uma legítima amostra do que há de mais moderno no basquete europeu.
Comentarios:
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Os gregos ainda vão pregar peça nesse meundial. Talvez eles façam o papel de carrasco de um "favorito injustiçado".
Rainer,
não duvido. São o tipo de time "despretensioso" que acaba chegando longe.
Assustei com a capacidade de jogo coletivo deles no Europeu-05
Abs
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não duvido. São o tipo de time "despretensioso" que acaba chegando longe.
Assustei com a capacidade de jogo coletivo deles no Europeu-05
Abs
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