27.8.06
França 68 x 62 Angola: dá-lhe "retranca"
AP Photo
A França não muda, mesmo. As seis partidas disputadas pela equipe no Mundial — quatro vitórias e duas derrotas — atestaram: quem quiser assistir a um basquete ofensivo, com lances plasticamente bonitos e placares altos, é melhor caçar outro jogo.
O estilo francês, baseado em defesa sólida e valorização da posse de bola, deu certo mais uma vez nas oitavas-de-final. A vítima foi Angola, uma das surpresas do torneio, que vinha de duas derrotas apertadas para Espanha e Alemanha — esta, após três prorrogações.
Os europeus abriram vantagem desde o início, mas não conseguiram deslanchar a ponto de garantir a vitória. Nos minutos finais, os angolanos — que chegaram a ficar 17 pontos atrás — reduziram a diferença para apenas quatro.
Foi aí que apareceu o armador Aymeric Jeanneau, substituto de Tony Parker, afastado do Mundial após uma fratura no dedo durante a preparação. O antigo reserva, como sempre recebia a primeira bola ainda na quadra defensiva, foi alvo das faltas que os angolanos faziam para se recuperarem no placar.
A estratégia não deu certo graças à precisão de Jeanneau nos lances livres. Foram seis acertos nos 37s finais. Um balde de água fria na competente seleção angolana, que esbarrou na marcação francesa e não conseguiu impor ser jogo ofensivo.
Mesmo com a derrota, os africanos deram seu recado: colocaram duas seleções entre as 16 melhores do mundo e ambas fizeram boas partidas contra forças européias. Vale lembrar — sempre vale — que a América do Sul teve apenas a Argentina na segunda fase.
A França enfrenta agora a Grécia. Uma seleção que prima pelo jogo coletivo e, tal qual os franceses, tem uma boa defesa. Um duelo interessante, sem dúvida.
A França não muda, mesmo. As seis partidas disputadas pela equipe no Mundial — quatro vitórias e duas derrotas — atestaram: quem quiser assistir a um basquete ofensivo, com lances plasticamente bonitos e placares altos, é melhor caçar outro jogo.
O estilo francês, baseado em defesa sólida e valorização da posse de bola, deu certo mais uma vez nas oitavas-de-final. A vítima foi Angola, uma das surpresas do torneio, que vinha de duas derrotas apertadas para Espanha e Alemanha — esta, após três prorrogações.
Os europeus abriram vantagem desde o início, mas não conseguiram deslanchar a ponto de garantir a vitória. Nos minutos finais, os angolanos — que chegaram a ficar 17 pontos atrás — reduziram a diferença para apenas quatro.
Foi aí que apareceu o armador Aymeric Jeanneau, substituto de Tony Parker, afastado do Mundial após uma fratura no dedo durante a preparação. O antigo reserva, como sempre recebia a primeira bola ainda na quadra defensiva, foi alvo das faltas que os angolanos faziam para se recuperarem no placar.
A estratégia não deu certo graças à precisão de Jeanneau nos lances livres. Foram seis acertos nos 37s finais. Um balde de água fria na competente seleção angolana, que esbarrou na marcação francesa e não conseguiu impor ser jogo ofensivo.
Mesmo com a derrota, os africanos deram seu recado: colocaram duas seleções entre as 16 melhores do mundo e ambas fizeram boas partidas contra forças européias. Vale lembrar — sempre vale — que a América do Sul teve apenas a Argentina na segunda fase.
A França enfrenta agora a Grécia. Uma seleção que prima pelo jogo coletivo e, tal qual os franceses, tem uma boa defesa. Um duelo interessante, sem dúvida.